Entretenimento Essa
é a palavra de ordem no mundo do futuro. Nove em cada 10 especialistas
admitem que o entretenimento permeará a maior parte das atividades
humanas. Da educação ao marketing, passando pela prestação de serviços e
pelos ambientes de trabalho, para chegar finalmente ao turismo, seu
carro chefe, o entretenimento estará presente no modo de se fazer as
coisas em boa parte das profissões e do dia-a-dia do planeta nas
próximas décadas.
Autenticidade
Ainda
na concepção do entretenimento como peça central da sociedade
contemporânea, haverá uma profunda reestruturação da concepção e do
modus operandi do entretenimento. Aos poucos, o predomínio do cinema e
da televisão perderá espaço para as atividades de diversão estruturada,
como parques temáticos, acampamentos, esportes coletivos, entre outros.
São atividades de "emoções planejadas", onde a pessoa paga para sentir
determinado tipo de emoção, com total segurança e previsibilidade.
Passado mais algum tempo, as pessoas se cansarão de tanto artificialismo
e irão em busca de emoções mais autênticas. Experiências reais, de
contato com pessoas "reais", com desfechos nada previsíveis, mas com
riscos relativamente baixos.
Experiências
No
campo das experiências "reais" é onde residem as maiores oportunidades
profissionais do século XXI. Eis o grande desafio para a nossa
criatividade. As emoções provocadas pelos filmes de Hollywood não serão
mais suficientes. Elas agora precisam ser vivenciadas, experimentadas
por todos os órgãos dos sentidos, não mais apenas pela visão.
A Era do Utilitarismo
Até mesmo a França, que se orgulhava outrora de ser a "mãe das letras e das artes", agora só pensa em eficiência, performance e utilidade. Para a professora emérita da FFLCH da USP - Leyla Perrone-Moisés, desde a Idade Média até meados do século 20, os estudos humanísticos, sobretudo nas suas vertentes filosóficas e literárias, ocuparam um lugar de honra nas universidades. "Os extraordinários avanços científicos e tecnológicos do século passado, recebidos não apenas como valiosos, mas também como prioritários, relegaram os estudos humanísticos a um lugar secundário. A globalização econômica e a conseqüente submissão de todos os países à lógica do mercado tendem agora a desferir o golpe definitivo contra esse tipo de estudo".
Cursos Tradicionais
Seja
por questões culturais, por falta de conhecimento, por tradicionalismo
ou por status, os cursos mais concorridos nas universidades não são os
de melhores perspectivas profissionais, mas sim os mais tradicionais.
Segundo o vice-reitor da Unesp, Profº Dr. Paulo Cezar Razuk, os "cursos
mais concorridos são aqueles ligados as profissões mais tradicionais
que, por sinal, algumas delas, a médio prazo, estarão fadadas ao
desaparecimento".
Escolha da Carreira
Por imaturidade, desconhecimento, inexperiência e falta de apoio, o jovem brasileiro tem sérias dificuldade na escolha de sua carreira. A influência da família e de amigos, aliada a falta de informações são os fatores que mais pesam na tomada de decisão por parte do jovem vestibulando. Na dúvida, cheio de insegurança, mais de 70% dos jovens optam pelas carreiras tradicionais, já totalmente saturadas no mercado, como medicina, direito, engenharia, odontologia e outras mais. Caberia à escola o papel orientador, mas essa prefere presenciar inerte seus alunos lutando desesperadamente pela aprovação em um curso "tradicional", para amanhã estarem desempregados ou subempregados.
Por imaturidade, desconhecimento, inexperiência e falta de apoio, o jovem brasileiro tem sérias dificuldade na escolha de sua carreira. A influência da família e de amigos, aliada a falta de informações são os fatores que mais pesam na tomada de decisão por parte do jovem vestibulando. Na dúvida, cheio de insegurança, mais de 70% dos jovens optam pelas carreiras tradicionais, já totalmente saturadas no mercado, como medicina, direito, engenharia, odontologia e outras mais. Caberia à escola o papel orientador, mas essa prefere presenciar inerte seus alunos lutando desesperadamente pela aprovação em um curso "tradicional", para amanhã estarem desempregados ou subempregados.
Diminuição da Importância do Diploma Universitário
Dois fatores serão os principais responsáveis pela perda de valor do diploma universitário enquanto instrumento de ascensão social e profissional: a conscientização da necessidade de educação permanente e as novas exigências do mercado de trabalho, como por exemplo: capacidade de aprendizado, assertividade, criatividade, adaptabilidade, flexibilidade e autodidatismo, que são habilidades de difícil mensuração, que não podem ser atestadas através de um diploma.
Dois fatores serão os principais responsáveis pela perda de valor do diploma universitário enquanto instrumento de ascensão social e profissional: a conscientização da necessidade de educação permanente e as novas exigências do mercado de trabalho, como por exemplo: capacidade de aprendizado, assertividade, criatividade, adaptabilidade, flexibilidade e autodidatismo, que são habilidades de difícil mensuração, que não podem ser atestadas através de um diploma.
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