terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Fracassar é primeira lição para aspirantes a líder


Há cinco anos à frente da Sloan School of Management, unidade do prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT), o americano David Schmittlein tem uma incumbência nada trivial: preparar líderes empreendedores e inovadores para o século XXI – sejam eles empresários, administradores públicos ou inventores. E Schimittlein tem um método para cumprir sua missão. 


O primeiro ponto é oferecer a pós-graduandos de mais de 60 países que estudam na instituição uma convivência intensa com pesquisadores e empresários. "Tudo isso faz com que o embrião de uma futura grande empresa nasça aqui mesmo, dentro do campus", diz. Outro ponto do método é ensinar aos aspirantes que o líder deste século não dá ordens, mas, sim, convence. "O líder agora precisa fazer com que as pessoas entendam o propósito de uma empresa ou de um projeto.


E precisa envolvê-las nisso." Por último, mas não menos importante, o método da escola do MIT prega que fracassar é parte do aprendizado dos que ousam. "Os líderes aprendem mais com os erros do que com os acertos e estão seguros de que, mesmo se falharem, serão valorizados no mercado", afirma o reitor. De olho em parcerias com o Brasil que possibilitem troca de conhecimento, Schmittlein concedeu a seguinte entrevista a VEJA:


Como a MIT Sloan School of Management ensina liderança, empreendedorismo e inovação a seus alunos? Um quesito indispensável para o MIT é a experiência prática, porque o essencial não pode ser ensinado apenas em aulas teóricas. Recebemos empresários em nosso campus, que convivem conosco e com nossos alunos por algum tempo. Também mantemos uma relação próxima com startups (as nascentes empresas de inovação), que transmitem conhecimento a nossos estudantes.


Outro aspecto que classifico como fundamental é a interação entre as diversas escolas do MIT. Estudantes, professores e pesquisadores de todas as partes estão criando empresas a todo momento. Criamos competições dentro do campus para que os alunos apresentem suas criações e existem empresas que oferecem o suporte financeiro para isso. Tudo isso faz com que o embrião de uma futura grande empresa nasça aqui mesmo, dentro do campus.



No Brasil, empreendedorismo, liderança e inovação parecem temas novos à maioria das universidades. Como o senhor vê esse processo nos Estados Unidos? Encorajar o empreendedorismo, a inovação e a liderança fazem parte do MIT desde sua fundação. Há 150 anos fazemos o mesmo trabalho. 



Fonte: Portal Exame



Por que é tão difícil gestores e empresas pararem de mentir


Mentir é algo condenável desde os primórdios da civilização. Ninguém menos que Deus já abominou explicitamente a falta de transparência, quando enviou os Dez Mandamentos a Moisés.


Religião à parte, é claro que, no mundo real, as pessoas mentem – dentro ou fora da empresa, estejam elas a trabalho ou em sua vida particular. E os motivos que levam um executivo a mentir, ainda que inconscientemente, são decisivos para que outro homem de negócios tome a decisão correta quanto a um contrato.



Veja, a seguir, três motivos por que a mentira faz parte da gestão empresarial de qualquer tempo e lugar – e por que é tão difícil acabar com ela, segundo Ron Ashkenas, consultor de empresas e colaborador da Harvard Business Review:



Todo gestor quer cultivar uma imagem positiva de si mesmo



Segundo Ashkenas, não há saída: se você é de carne-e-osso, quer que todos gostem de você – sobretudo aqueles que têm poder concreto sobre sua vida, como pais e chefes. Como todo humano, um executivo comete erros, e parte em busca de justificativas e desculpas. Na maior parte dos casos, os motivos listados para o erro são uma meia-verdade.



Todo gestor quer agradar o máximo de gente



Quantos executivos têm coragem de dizer, sem enrolação, que alguém está errado? Ou que o trabalho de meses está fadado ao fracasso? Para angariar apoio e simpatia, não basta apenas fazer com que pensem bem de si próprio. Um gestor também acaba fazendo vista grossa aos erros dos outros, apenas para evitar atritos e ganhar aliados. Dizer o que vem à cabeça, doa a quem doer, apenas por amor à verdade ou para desconsertar as pessoas é coisa do Dr. House.



A mentira pode ajudar o negócio



Empresas têm metas a cumprir. Executivos têm metas a cumprir. Acionistas cobram resultados. E nem sempre é conveniente para uma companhia revelar todos os detalhes de uma transação – como, por exemplo, um forte risco de atrasar a entrega do produto. No limite (ou além dele), essa situação leva a fraudes contábeis e todo tipo de desgoverno.



Para Ashkenas, a mentira nas organizações tende a perdurar tanto quanto as empresas. “Como gestores, o melhor que podemos fazer é estarmos mais conscientes de por que evitamos ou omitimos a verdade, e ter certeza de que o façamos na ocasião correta.”



Fonte: Portal Exame

Micro e pequenas empresas tomam mais crédito em 2012


A demanda das micro e pequenas empresas (MPE) por crédito cresceu 9,7% no mês de janeiro em relação a dezembro do ano passado. A alta se deu após quatro meses consecutivos de declínio, o que mostra retomada do interesse em aumentar estoques, comprar insumos e investir. O aumento foi maior que a média das empresas em geral, que ficou em 9,1%. Em relação a janeiro de 2011, o volume tomado pelas MPE elevou-se em 3,3%, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito.

“As micro e pequenas empresas precisam ter um tratamento diferenciado que leve em conta as suas especificidades por parte das instituições financeiras. Com isso terão mais facilidade de acesso ao crédito, seja para investimento ou capital de giro”, diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. Para ele, se prevalecerem condições adequadas de acesso a financiamento, certamente a demanda por crédito será maior, pois há muitas oportunidades no país, com geração de emprego e renda no âmbito dos pequenos negócios, e as perspectivas também são promissoras pra o segmento.

A busca por crédito no mercado mostra preparo para retomar o crescimento, na opinião do economista Luiz Rabi, gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian. No ano passado, as empresas reduziram a demanda pelo serviço. Em todo o ano de 2011, o volume de crédito para as MPE cresceu apenas 2,4% em relação a 2010, quando o indicador havia registrado alta de 8,5%.

As reduções sistemáticas das taxas de juros e a melhoria gradativa do cenário externo contribuem para reforçar a tendência de recuperação da demanda por crédito empresarial. “O aumento em janeiro sinaliza que as empresas estão mais otimistas em 2012 e se reprogramando para um nível de atividade maior. Esse crédito é basicamente para a compra de insumos e capital de giro”, afirma Rabi.

Segmento empresarial

Considerando todos os portes de empreendimentos, o aumento em relação a janeiro de 2011 foi maior no setor de serviços. A demanda desse setor por crédito ficou 6,7% superior à do mesmo mês do ano passado. A indústria tomou volume 4,6% maior e o comércio elevou em 0,9% sua necessidade de financiamento, no mesmo período comparativo.

O Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito é construído a partir de uma amostra que engloba 1,2 milhão de pessoas jurídicas. A Serasa Experian é uma empresa de serviços de informações para apoio na tomada de decisões. 

Fonte: Agência Sebrae de Notícias


Marketing adaptativo: o retorno


Em pleno debate sobre a questão da privacidade online, que tem mobilizado governos e mídias, uma abordagem de marketing surgida há mais de uma década está se fortalecendo entre agências e anunciantes: a do “marketing adaptativo” (adaptive marketing), que defende, a grosso modo, que as marcas que não se empenham em coletar continuamente o maior número possível de dados relevantes sobre seus consumidores, e que não investem continuamente na transformação desses dados em produtos, serviços e diálogos cada vez mais customizados, no longo prazo estão condenadas ao fracasso.

Já em meados do ano 2000, um relatório da Forrester Research dizia que “as empresas precisam ir muito além das informações de compras, que começam a parecer bastante primitivas, de modo a poderem transformar informações úteis em vantagem competitiva”. O caminho para isso seria o “marketing adaptativo, ou capacidade de criar fortes links entre os consumidores, o contexto nos quais eles tomam decisões, e o que a empresa lhes oferece.” Na época já havia algumas pioneiras embarcando nessa direção, como a Procter & Gamble, que usava um endereço na web para coletar informações e customizar produtos de cuidados pessoais segundo as fragrâncias, cores e embalagens especificadas pelos consumidores.

Uma organização ideal de marketing adaptativo, dizia ainda o relatório, teria uma estrutura diferente do modelo tradicional: um “chief marketintg officer” comandaria três especialistas, sendo um deles o responsável por customer management, criação, pricing e promoções baseadas no insight indivual do consumidor; outro seria o “marketing technology executive”, supervisionando a infraestrutura de dados; e um terceiro se encarregaria do “experience design”, garantindo que a comunicação de marketing, combinada com tecnologias como multimídia interativa, fosse “muito além da publicidade tradicional”.

Doze anos depois
Pouco se falou em marketing adaptativo desde que a Forrester cunhou o termo, há mais de uma década (uma busca rápida no Google comprova isso). Mas, em artigo publicado na semana passada na Advertising Age, dois altos executivos da MindShare, unidade do WPP Group, manifestaram um renovado entusiasmo pelo conceito. “É o desenvolvimento mais empolgante das últimas décadas, porque permite a criação de marcas mais personalizadas e rompe com o modelo clássico de produtos produzidos em massa, com apelo de massa, promovidos na mídia de massa”, dizem os co-autores Antony Young (CEO da Mindshare North America) e Norm Johnston (co-diretor global de mídia digital da Mindshare Worldwide). Segundo eles, a atual disponibilidade de TV endereçável, as plataformas de mídia baseadas em localização e hiperlocalização, a mídia exterior digital, as redes sociais, os tablets e outros devices “estão tornando o marketing adaptativo uma oportunidade universal de brand marketing.”

O artigo cita inúmeros anunciantes que já aderiram à mentalidade “baseada em dados, focada no consumidor”, como Google, Amazon, Coca-Cola, Starbucks e Apple. Mas a companhia aérea holandesa KLM mereceu destaque pelo seu novo serviço “Meet & Seat”, que permite ao passageiro escolher previamente quem viajará ao seu lado baseado em dados do Facebook ou do LinkedIn. O “agrado” ainda está restrito às rotas Amsterdã/ São Paulo/Nova York/São Francisco, mas em breve incluirá outras capitais.

Caso você esteja planejando uma viagem a Amsterdã, por exemplo, e queira usufruir do serviço, basta fazer o seguinte num prazo de 90 dias até 48 horas antes do voo: entre no site KLM.com e faça o log in em “Manage my Booking”; clique em “Seating”, e em seguida “Meet & Seat”; entre na sua conta do Facebook ou LinkedIn; selecione os detalhes do seu perfil que deseja compartilhar com outros passageiros, além dos detalhes da viagem. Um mapa dos assentos mostrará o perfil de outros passageiros, e você poderá escolher o mais adequado aos seus interesses. Os dados serão automaticamente removidos 48 horas após o voo.

Fonte: ProXXima


Dez dicas para ganhar visibilidade na web


Aparecer nas primeiras posições em buscas na internet é crucial para qualquer tipo de negócio. De acordo com o último levantamento realizado pela Merrill Lynch, 38% dos consumidores digitais baseiam suas decisões de compra nos resultados oferecidos pelo Google. Confira a seguir dez estratégias infalíveis de SEO (Search Engine Optimization) que vão ajudar a melhorar a visibilidade da sua empresa na rede.


1 - DESCUBRA SUAS PALAVRAS-CHAVE
Pesquise e escolha um conjunto de palavras-chave mais ligadas aos serviços da sua empresa. Não esqueça de levar em conta a relação entre os recursos disponíveis para divulgação e a competitividade dessas palavras.

2 - SEJA ESPECÍFICO
Não foque apenas em palavras-chave genéricas como “bar” ou “restaurante”. Os melhores resultados podem ser obtidos com uma combinação de termos mais específicos e menos disputados, como um drinque servido apenas naquele bar, por exemplo.

3 - ANALISE SUAS MÉTRICAS
Não se limite a medir resultados observando apenas o posicionamento do site nos resultados de busca. Uma análise precisa da performance também deve ser baseada nas metas de vendas ou downloads efetuados.

4 - DÊ NOME AOS BOIS
Inclua as palavras-chave escolhidas nos títulos, na descrição das páginas e nas seções do seu site. Use esses termos o máximo possível dentro do conteúdo. Além disso, lembre-se de utilizar tags de até 70 caracteres.

5 - PRODUZA CONTEÚDO
Escolha uma pessoa para ficar responsável pela produção e distribuição do conteúdo do site da empresa. Se for preciso, contrate um redator para escrever um material único e informativo sobre seus produtos e serviços.

6 - INVISTA EM SOCIAL MEDIA
O volume crescente de usuários em redes sociais estabeleceu um alto nível de visibilidade para essas plataformas nos mecanismos de busca. Crie perfis nesses canais e mantenha-os atualizados.

7 - COMPARTILHE
Para facilitar a viralização e o compartilhamento do conteúdo de sua página entre os consumidores, disponibilize botões sociais (Facebook, Twitter, LinkedIn e Google Plus) em todas as áreas do site.

8 - ESCOLHA A PLATAFORMA
Caso seu negócio seja baseado em e-commerce, escolha a ferramenta de vendas com cuidado. Pesquise bem as alternativas disponíveis, dando preferência a plataformas de varejo que tenham compatibilidade com ferramentas de busca.

9 - MONITORE
Crie uma conta na área de ferramentas para webmasters do Google (www.google.com.br/webmasters ). Dessa maneira, será possível configurar e acompanhar o desempenho da sua página com detalhes de performance de conteúdo em determinados períodos.

10 - MANTENHA-SE INFORMADO
SEO é algo orgânico, que muda constantemente. Por isso, é importante aprofundar seu conhecimento com livros como A Arte do SEO, do analista de marketing digital Eric Enge, uma das melhores referências no assunto atualmente. 

Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Tendências para o futuro

Ontem a noite cinco dos mais renomados investidores de venture capital do mundo se reuniram em San Jose no Churchill Club of Silicon Valley para apresentarem suas visões sobre o futuro.
Steve Jurvetson, Vinod Khosla, Josh Kopelman, Roger McNamee e Joe Schoendorf debateram

quais são as grandes tendências tecnológicas.
A discussão ficou bastante concentrada no mundo mobile, nas informações implicitas na web e nas grandes questões de energia e água.

Segundo o Vinod Khosla, fundador da Khosla Ventures o celular se tornará mesmo o computador pessoal da maioria das pessoas. Com projetor embutido, autenticação, cartão de crédito no chip, identidade, passaporte e carteira de motorista, tudo no seu celular. Se você perde o aparelho os dados estão todos na rede, é só pegar um aparelho novo.

A tendência apontada pelo Josh Kopelman sobre o uso das informações que já estão implicitas na web, como por exemplo as buscas que você faz, as suas preferências em vários sites e suas transações financeiras sendo usadas para criar serviços mais inteligentes e relevantes para voçê, foi a mais aceita pela platéia presente de aproximadamente 300 pessoas. 95% concordaram com ele.

Outra tendência com grande aceitação (90%) foi também apontada pelo Khosla, e apesar de não ser nenhuma novidade, vale o registro que o carvão e os outros combustíveis fósseis encontrarão cada vez mais dificuldade para competir no mercado de energia com as energias limpas, solares ou derivadas de vegetais não comestíveis.

A questão do esgotamento da água como recurso natural foi destacada pelo Joe Schoendorf que previu que esse problema será bem maior do que o aquecimento global, apesar de não ter conquistado ainda tanto espaço na mídia quanto este.

A tendência que pode se apresentar de forma mais acessível para empreendedores sem grandes recursos é o crescente mercado para tecnologias que promovam um envelhecimento mais saudável. A cada 11 segundos um baby boomer dos anos 40 faz 60 anos de idade. Essa geração representa um enorme mercado potencial para programas de exercícios mentais e educação online em vários assuntos diferentes. Um ebay (ou mercado livre, por aqui) para informações é outra possibilidade levantada.

Nenhuma dessas chega a me surpreender, você concorda? Todas já estão sendo bem discutidas e fazem bastante sentido. Importante é saber que elas estão na agenda de quem controla o capital. Para quem empreende por opção e sabe que o capital é um aliado de peso, é bom remar a favor da maré.


http://www.aprendendoempreendendo.com

Tendência de Mercado para o Futuro

Tendência de Mercado para o Futuro Tendência de Mercado para o Futuro
O Mercado de Trabalho é hoje um dos assuntos mais discutidos, pois é dele que nós, seres humanos, conseguimos, de uma forma ou de outra, o sustento. Esse mesmo mercado está cada vez mais chato e competitivo. Digo chato, pois já não basta mais uma formação básica, a vontade de trabalhar e ser útil, haver vagas disponíveis. Você precisa ser muito mais do que qualquer outro que tente o que você deseja. São batalhões de cursos, experiências, formações e qualificações. Só assim você estará apto para essa competição que está cada vez mais acirrada.
Mas o que será que o futuro disso tudo tem para os trabalhadores ou para quem deseja trabalhar? Infelizmente a tendência é que isso fique cada vez mais complicado. Há alguns anos atrás, determinados concursos públicos exigiam apenas a conclusão no ensino fundamental. Hoje, você precisa de no mínimo uma graduação para se inscrever e batalhar com milhares de pessoas. Isso quando não é uma graduação em áreas especificas, que na verdade nem vão servir para a função.
mercado1 Tendência de Mercado para o Futuro
Em meio à toda essa bagunça, se assim podemos chamar, muitos se perguntam: “Quais as tendências de mercado para os próximos anos?”. Sem dúvida alguma, a informática  vem se desenvolvendo cada vez mais e com isso abrindo oportunidades para inúmeras pessoas. A idéia é que se capacitar nessa área é jogar certo, ganhar na loteria. Pois é só o que parece. Especialistas afirmam que há um crescimento descontrolado de empresas apostando na internet. O promissor mercado de hoje tende a ter um enorme contingente amanha. Resumidamente, a migração profissional e empresarial para o setor de informática, poderá gerar excesso de oferta e conseqüente queda de preços de serviços do setor, tornando-o pouco atrativo. Você precisará estar muito, mais muito capacitado mesmo.
mercado2 Tendência de Mercado para o Futuro
Independente da profissão escolhida, por mais profissionais que já estejam atuando na área, você precisa ter um diferencial. É esse diferencial que vai te dar a vaga tão desejada ou o cargo tão esperado. Áreas promissoras estão cada vez mais óbvias e estão surgindo com força total. Entre elas estão a medicina, a tecnologia da informação, profissões relacionadas ao meio ambiente e muito mais.
mercado3 Tendência de Mercado para o Futuro
É preciso tomar cuidado com falsas tendências, ou as chamadas “tendências temporárias”. Muito se tem dito que o campo de turismo estará super em alta no Brasil nos próximos anos, mesmo por que há os jogos olímpicos e os jogos PanAmericanos. Mas eles estarão com força total apenas na próxima década. Depois de receber pessoas do mundo todo, o Brasil volta a ser como era antes. Existem milhares de pessoas formadas em turismo tendo que procurar trabalho lá no exterior. Para quem já atua na área, tem seu cargo, ok. Aí tem que investir mesmo nos jogos esportivos mundiais. Mas não pode cair de cabeça agora em uma graduação só por esse motivo.
As tendências de mercado para o futuro estão gritantes e óbvias, mas é sempre preciso tomar cuidado com você, com o profissional que você é ou vai se tornar. Não faça um curso de Engenharia Ambiental para trabalhar na preservação do planeta se por um acaso você odiar matemática ou qualquer outra matéria dessa graduação tão complexa. É preciso escolher o que gosta e se casar com as tendências do futuro, ótimo. É preciso ser um profissional de qualidade, independente do cargo. Você ainda pode brilhar e muito com um ensino médio. É mais difícil, sim, mas é você quem faz sua carreira profissional. Essas foram algumas dicas de negócios do futuro, fique ligado no Mundo das Tribos que você sempre encontra informações de diferentes assuntos.

O Mundo das Profissões


profissoes-verde-280108
Entretenimento                                                                                        Essa é a palavra de ordem no mundo do futuro. Nove em cada 10 especialistas admitem que o entretenimento permeará a maior parte das atividades humanas. Da educação ao marketing, passando pela prestação de serviços e pelos ambientes de trabalho, para chegar finalmente ao turismo, seu carro chefe, o entretenimento estará presente no modo de se fazer as coisas em boa parte das profissões e do dia-a-dia do planeta nas próximas décadas. 

Autenticidade
  Ainda na concepção do entretenimento como peça central da sociedade contemporânea, haverá uma profunda reestruturação da concepção e do modus operandi do entretenimento. Aos poucos, o predomínio do cinema e da televisão perderá espaço para as atividades de diversão estruturada, como parques temáticos, acampamentos, esportes coletivos, entre outros. São atividades de "emoções planejadas", onde a pessoa paga para sentir determinado tipo de emoção, com total segurança e previsibilidade. Passado mais algum tempo, as pessoas se cansarão de tanto artificialismo e irão em busca de emoções mais autênticas. Experiências reais, de contato com pessoas "reais", com desfechos nada previsíveis, mas com riscos relativamente baixos.

Experiências
  No campo das experiências "reais" é onde residem as maiores oportunidades profissionais do século XXI. Eis o grande desafio para a nossa criatividade. As emoções provocadas pelos filmes de Hollywood não serão mais suficientes. Elas agora precisam ser vivenciadas, experimentadas por todos os órgãos dos sentidos, não mais apenas pela visão. 

 A Era do Utilitarismo

Até mesmo a França, que se orgulhava outrora de ser a "mãe das letras e das artes", agora só pensa em eficiência, performance e utilidade. Para a professora emérita da FFLCH da USP - Leyla Perrone-Moisés, desde a Idade Média até meados do século 20, os estudos humanísticos, sobretudo nas suas vertentes filosóficas e literárias, ocuparam um lugar de honra nas universidades. "Os extraordinários avanços científicos e tecnológicos do século passado, recebidos não apenas como valiosos, mas também como prioritários, relegaram os estudos humanísticos a um lugar secundário. A globalização econômica e a conseqüente submissão de todos os países à lógica do mercado tendem agora a desferir o golpe definitivo contra esse tipo de estudo".

Cursos Tradicionais
 Seja por questões culturais, por falta de conhecimento, por tradicionalismo ou por status, os cursos mais concorridos nas universidades não são os de melhores perspectivas profissionais, mas sim os mais tradicionais. Segundo o vice-reitor da Unesp, Profº Dr. Paulo Cezar Razuk, os "cursos mais concorridos são aqueles ligados as profissões mais tradicionais que, por sinal, algumas delas, a médio prazo, estarão fadadas ao desaparecimento". 

Escolha da Carreira
Por imaturidade, desconhecimento, inexperiência e falta de apoio, o jovem brasileiro tem sérias dificuldade na escolha de sua carreira. A influência da família e de amigos, aliada a falta de informações são os fatores que mais pesam na tomada de decisão por parte do jovem vestibulando. Na dúvida, cheio de insegurança, mais de 70% dos jovens optam pelas carreiras tradicionais, já totalmente saturadas no mercado, como medicina, direito, engenharia, odontologia e outras mais. Caberia à escola o papel orientador, mas essa prefere presenciar inerte seus alunos lutando desesperadamente pela aprovação em um curso "tradicional", para amanhã estarem desempregados ou subempregados. 

Diminuição da Importância do Diploma Universitário
Dois fatores serão os principais responsáveis pela perda de valor do diploma universitário enquanto instrumento de ascensão social e profissional: a conscientização da necessidade de educação permanente e as novas exigências do mercado de trabalho, como por exemplo: capacidade de aprendizado, assertividade, criatividade, adaptabilidade, flexibilidade e autodidatismo, que são habilidades de difícil mensuração, que não podem ser atestadas através de um diploma. 

Tendências do Mercado de Trabalho

Profissões de futuro
Estudo da revista @prender revela as principais tendências mundiais de profissões e mercado de trabalho
Buscando trazer para o leitor o que há de consensual nos estudos prospectivos quanto ao futuro das profissões e do emprego no mundo, a Revista @prender pesquisou mais de 100 fontes de informações sobre o tema e selecionou as principais tendências mundiais quanto o mercado de trabalho e as profissões.

Consenso 

Apesar da chamada da matéria referir-se ao que há de consensual nas opiniões dos especialistas quanto ao futuro das profissões e do mercado de trabalho, a primeira constatação a que chegamos, após a consulta a mais de uma centena de fontes, é que não há nenhum consenso sobre esse assunto.
Por um lado, encontramos os "profetas do apocalipse", pessimistas de carteirinha que acreditam em um futuro sombrio, com metade da população humana desempregada ou sub-empregada, vivendo em crises sociais constantes. Por outro lado, os crédulos que apostam em um futuro radiante, com oportunidades crescentes e a ociosidade sendo valorizada cada vez mais.
No meio do caminho há um grupo de especialistas mais cautelosos. Inseguros quanto às incertezas do futuro, preferem acompanhar as tendências e realizar análises baseadas em possíveis cenários. Para esses, há apenas uma certeza: empregos e profissões mudarão muito nas próximas décadas.

Ceticismo

Mesmo assim, não são todos os especialistas que concordam que as mudanças serão tão radicais. Para esses mais céticos, serão poucas as profissões realmente novas no futuro. O que mudará será a forma de se trabalhar e aumentará o leque de opções de carreira para cada profissão tradicional. Por exemplo, a profissão de jornalista será incrementada com todas as derivações das novas mídias, como a Internet e a teleconferência, o que possibilita a esse profissional múltiplos direcionamentos para a sua carreira, sem que se precise criar novas profissões para tal.
O professor de economia da USP e da Mackenzie, Dr. Roberto Macedo, utilizou uma metáfora para descrever a realidade profissional: "no mundo do trabalho navegamos, como um surfista, com a nossa competência como tal, mais a prancha, diploma ou profissão que escolhemos. Não temos, contudo, controle sobre as ondas de oportunidades que surgirão, nem mesmo se elas virão na praia profissional escolhida. Especular sobre as profissões do futuro é como teorizar sobre as ondas que virão. O correto é estar preparado para enfrentá-las, independentemente de suas características".

Paradoxo
 
O mais dramático paradoxo dessa época em que as taxas de desemprego aumentam em todo o mundo, é que as empresas apresentam, cada vez mais, uma carência crônica de mão-de-obra especializada. Vagas ociosas em diversas áreas por falta de pessoas capacitadas para ocupá-las e, o que é pior, as instituições de ensino não estão capacitadas para formar profissionais com o perfil necessário para preencher estas vagas. 

Para o professor Gilson Schwartz, autor do livro "As Profissões do Futuro", "há nas empresas uma procura por trabalhadores que as escolas estão sendo incapazes de oferecer".

Esclarecimento
 Existem duas distintas possibilidades de abordagem, que encontramos no decorrer de nossa pesquisa. Alguns especialistas, ao se referirem sobre esse tema, abordam as profissões do futuro de forma literal: são profissões que ainda não existem ou apenas estão começando a existir como tal. Para outros, o enfoque é mais nas profissões de futuro, ou seja, profissões tradicionais que se modificam e se ampliam, passando a ter maior valorização e oportunidades em um mercado globalizado. 

Os Negócios Do Futuro...

Os Negócios Do Futuro...    

Alguns dizem que os próximos 05 anos, sofrerão mais mudanças do que as ocorridas nos últimos trinta. Na verdade não é preciso ser vidente, nem economista, para verificar que estas previsões de fato ocorrerão. Imagine você há algumas décadas atrás, tendo q
Alguns dizem que os próximos 05 anos, sofrerão mais mudanças do que as ocorridas nos últimos trinta. Na verdade não é preciso ser vidente, nem economista, para verificar que estas previsões de fato ocorrerão. Imagine você há algumas décadas atrás, tendo que buscar informações sobre mercados, sobre atividades econômicas ou algo que justificasse a continuidade do seu futuro, dos seus negócios. Basta lembrar que quando se lançava um produto no primeiro mundo demoravam-se anos para que este chegasse em nosso meio. A grande revolução do século passado chama-se INTERNET, sistema que interligou o mundo propiciando a todos, informações “quentinhas” de tudo o que esta acontecendo. Quando os gigantes econômicos entenderam que o domínio das informações os colocaria em sérios riscos de perdas de mercado, anteciparam as tendências e definiram que o novo modelo econômico seria chamado de global. Viu-se então uma onda de fusões e aquisições, onde os menos adaptados cederam suas atividades para os detentores do poder econômico. Resumidamente numa velocidade supersônica milhares de empresas foram “engolidas” fazendo com que o mercado cada vez mais ficasse nas mãos de poucos.

No milênio do conhecimento prevalecerão negócios que integram o já irreversível mundo global. Transformando conceitos isolados em temas coletivos de acesso a comunidade interglobal.

No milênio do conhecimento, os sistemas de negócios ditarão pela utilização da alta tecnologia em prol de ganhos em escala, produzindo bens e serviços de padrão mundial, com custos proporcionais a alta competitividade. Em outras palavras o mundo econômico ficará sob o comando de pouquíssimas organizações. As demais fatias do mercado serão compostas por empresas menores que prestarão serviços a estas grandes corporações e por organizações não governamentais que terão como objetivo maior o de administrar e reinventar funções para o excedente grupo “dos sem emprego”. Abaixo destacamos algumas dicas de setores e atividades de potencial destaque nos próximos anos:

* Todos devem imaginar que tudo relacionado com informática deva ser algo promissor no futuro, mas é preciso tomar muito cuidado com profissões que hoje se encontram em alta, principalmente quando relacionadas com a rede internet ou intranet de comunicação, pois o promissor mercado de hoje tende a ter um enorme contingente amanha. Resumidamente, a migração profissional e empresarial para o setor, poderá gerar excesso de oferta e conseqüente queda de preços de serviços do setor, tornando-o pouco atrativo. O que terá peso no mercado são as empresas e pessoas especializadas na interligação e convergência de sistemas.

* Empresas e negócios relacionados com o comercio internacional de bens e serviços, que conheçam com profundidade as oportunidades das regiões prospectadas (comercio exterior) e que desenvolvam tratados facilitadores e simplificadores (Campo juridico-internacional) para o fluxo de negócios internacionais.

* Empresas especializadas na formação de equipes de serviços básicos de manutenção geral. No mundo de alta tecnologia das grandes corporações, serviços que não estejam diretamente ligados ao negocio principal, serão terceirizados ou mesmo quarteirizados, passando a fazer parte da tendência pela busca de um tratamento mais variável nos custos organizacionais.

* No mundo todo se verifica o crescimento das taxas de desemprego. Sabidamente o mundo assistirá de forma continua fusões de negócios que pela sinergia continuarão reduzindo ou integrando equipes de funções similares. Imagina-se pela tendência natural que as organizações que queiram continuar competitivas abram mão do colaborador continuado, pelo “necessário quando preciso” ou seja haverá forte solicitação por serviços consultivos, não de caráter estratégico, mas por executores e empresas aptos por ações táticas de resultado.

* Turismo empresarial será parte constante das organizações mundiais, pela homogeneização dos conhecimentos sistêmicos e humanos frente às atividades da administração interna e externa dos negócios. Centros de eventos, empresas de treinamentos, atividades com feiras serão parte necessária para o sucesso e entendimento dos modelos de negócios.

* Empresas do terceiro setor serão responsáveis pelo retrabalho da comunidade “sem emprego” tendo como missão reencaminha-los para a sociedade produtiva. Não querer relacionar as “ong’s” como um negocio do futuro, seria menosprezar a sua vital importância como centro agregador de mão de obra, independentemente dos seus fins não lucrativos.

* Lojas virtuais ligadas ou não ao comercio tradicional, serão cada vez mais básicas e necessárias para interação com o publico “dos sem tempo”. Portanto, não se iluda, pois a rede internet veio para ficar, independentemente de ter sido superdimensionada no seu inicio.

* Agro-business, ou seja, tudo que processar e reprocessar, procurando agregar valor ao produto “in natura” criando multiplicadores de PIB. Inclui-se neste bloco os fornecedores de insumos e tecnologia de grãos e todos que criem soluções que aumentem a produtividade do espaço cultivado.

* Grupos coperativados: O negocio emprego, na forma continuada, estará cada vez mais em desuso. As empresas do futuro tenderão pela formação cada vez mais variável dos seus sistemas de custos, mesmo porque no mundo global os fatores sazonais tendem a ser maiores pois interligam nações e suas economias. Como conseqüência novos modelos de relações trabalhistas substituirão os contratos por tempo indeterminado, por outros previamente definidos por objetivos e prazos.

* Sérgio Dal Sasso é administrador especializado em gestão de negócios formado pela FEA-USP, pós-graduado em finanças (USP) e MBA em Varejo pela USP. Diretor fundador da comunidade “Grandes Profissionais”, e das revistas digitais “Gente, gestores & empreendedores” e “Tendências” que abordam temas como evolução profissional e vendas & marketing, respectivamente.